Esquizofrenia
O diagnóstico deve ser realizado com precisão a partir da análise de sinais e sintomas relacionados com o comprometimento ocupacional e social, em que pelo menos a presença de delírios, alucinações ou desorganização do discurso devem estar presentes. O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V) estabelece que o indivíduo deve apresentar pelo menos dois dos seguintes sintomas: delírios/alucinações, discurso confuso, comportamento desorganizado, catatônico ou sintomas negativos (pobreza de fala, perda de interesse/motivações, diminuição da emoção nas suas ações) em que devem persistir por pelo menos 6 meses e 1 mês de sintomas ativos.
O que chama atenção é que os sintomas podem ser súbitos ou insidiosos e costumam acometer indivíduos no final da adolescência até os 30 anos de idade, com predomínio mais precoce. Os primeiros fenômenos psicóticos acontecem por volta dos 20 anos de idade e costumam chamar atenção dos indivíduos que convivem ao redor.
Hoje em dia as possibilidades terapêuticas já permitem uma maior reabilitação social do indivíduo através de um suporte multidisciplinar (médico, psicólogo e psicoterapeuta) associado ao fornecimento de medicações antipsicóticas com o tratamento psicossocial (treinamento de habilidades sociais, terapia cognitivo-comportamental (TCC), remediação cognitiva e o treinamento da cognição social), permitindo uma maior eficácia no tratamento e controle da doença.
As drogas antipsicóticas ajudam consideravelmente nos casos de recidivas, principalmente quando associadas a essas terapias cognitivas que permitem uma maior integração do indivíduo ao meio em que está inserido.
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