Autismo

O transtorno do espectro autista (TEA) é um termo que contempla um conjunto de desordens do desenvolvimento neurológico, a exemplo do autismo infantil.

Os indivíduos inseridos nesse espectro compartilham algumas características que podem ser expressas em intensidades diferentes, o que resulta em casos particulares da doença, por isso a importância de não haver generalização quando se fala em autismo.

O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V) traz que os indivíduos classificados no grupo do TEA podem apresentar déficit na comunicação ou interação social, presença de padrões repetitivos de comportamentos (muito comum os movimentos contínuos), presença de interesses fixos e rígidos e alteração da sensibilidade para estímulos sensoriais, podendo se expressar para mais ou para menos. No entanto, vale ressaltar que os sintomas surgem de forma diferente entre os indivíduos e nenhum indivíduo autista pode ser comparado com outro, pois cada um apresenta características singulares.

Após o diagnóstico ser estabelecido, ainda que com o nome de autismo infantil (por atingir bem mais crianças e bebês), a condição não tem cura e persiste por toda a vida, por isso a grande importância em se buscar ajuda de forma precoce ao invés de criar barreiras para o tratamento diante das dificuldades que vão, inevitavelmente, surgir mais cedo ou mais tarde.

Por mais que algumas questões se tornem mais complexas, como os aspectos pessoal, profissional e educacional, não se pode encarar a situação como inviável. O que os indivíduos diagnosticados com TEA precisam é, na verdade, de uma busca cada vez maior por melhores condições para que consigam desenvolver questões cognitivas, afetivas e sociais através de um acompanhamento com equipe multidisciplinar integrada (psiquiatra, pediatra, neurologista, psicólogo, entre outros), a fim de que haja o melhor desenvolvimento possível da criança autista.